terça-feira, 27 de outubro de 2009

Depois de um loooongo período sem escrever...

Poema escrito pra mim pelo meu irmão, rei do Reino Tão, Tão Distante das Palavras, em novembro de 2002.

Arqueira certeira

Atinge o alvo

Em flechadas tortas

Ponta esperta

Dribla o destino

Faz a volta

Engana o vento

Corta a tristeza

Arrasta esperança

e se tranca

forte

onde apontou

segunda-feira, 23 de março de 2009

Indicação


Aí vai uma dica de leitura em outro site, já que por aqui está muito difícil conseguir uma atualização:



Dicas de beleza, fofoquinhas e outras coisinhas fru-frus que a gente adora. Enfim, diversãozinha para gurias...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Lya Luft

"Muito já falei do drama dos desencontros humanos, um deles sendo aquela hora em que a gente pronuncia a palavra que vai causar um tumulto, ou um pequeno arranhão, nos sentimentos de quem a gente não queria ferir. Anos depois, esse alguém nos interpela: "Lembra daquela vez que você me disse isso? Pois até hoje me dói".
A gente reage: "Mas como? Quando? Eu nem uso essa palavra e jamais te diria uma coisa dessas"!

Tem também a hora em que devíamos nos abrir e falar, o outro precisando de colo, mas, tímidos ou desatentos, engolimos o que poderia ter feito um bem, evitado um dano - mas houve apenas silêncio.

Nas duas ocasiões não foi por maldade. Foi porque a gente não sabia. Faz parte das dificuldades de se relacionar, seja entre amantes, pais e filhos, amigos, colegas, chefes e funcionários."


Texto extraído da coluna dela na revista Veja, edição especial sobre o Barack Obama. Foto encontrada em vários sites indicados pelo Oráculo.

Vinícius de Moraes

Sombra e luz

(...)

E um gato e um soneto
No túmulo preto
E uma espada nua
No meio da rua
E um bezerro de ouro
Na boca do lobo
E um bruto alifante
No baile da Corte
Naquele cantinho
Cocô de ratinho
Naquele cantão
Cocô de ratão.

Violino moço fino
– Quem se rir há de apanhar.

Violão moço vadio
– Não sei quem apanhará.

(...)

Homenagem ao ratinho que anda passeando por entre as mesas da agência onde trabalho.

iicc, iicc

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Princesa da moda

Pra quem gosta de moda, o blog abaixo tem fotos muito bacanas e uma loucurinha de reinventar o visual de personagens de histórias infantis ou de filmes clássicos. E é tudo em francês, o que dá um charme extra ao sítio.



http://www.thecherryblossomgirl.com/

Dá uma conferida.

Essa foto é da série inspirada em Alice no País das Maravilhas.

Get on your boots


A nova do U2, do CD No line on the horizon, que será lançado em março.

http://www.youtube.com/watch?v=8xVf_s_FReM

Uma paulada!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Príncipe ou sapo?


Essa foi criada em coautoria com meu amigo Alexandre Simas.

Diz uma lenda (pra mim, toda história tem um quê de lenda) que em 1849 a colônia Dona Francisca surgiu graças a um contrato assinado entre a Sociedade Colonizadora de Hamburgo e o príncipe francês François Ferdinand Phillipe Louis Marie. Ele ganhou as terras que hoje formam a cidade de Joinville como dote pelo casamento com a princesa Francisca Carolina, filha de Dom Pedro I.

A história é mais ou menos assim: com o destronamento de seu pai, o rei francês Luís Felipe, em 1848, o Príncipe de Joinville - herdeiro do trono - começou a sofrer com as dificuldades financeiras. Dono da Sociedade Colonizadora Hamburguesa, o senador alemão Mathias Schroeder comprou em 1848 de Leonce Aubé, o procurador do príncipe, oito das 25 léguas recebidas como dote. O príncipe francês e a princesa brasileira jamais conheceram o embrião da cidade que futuramente levaria seu nome.

Pois então... Cheia de pompa e orgulho de si, essa terra já foi conhecida como cidade da bicicleta, cidade das flores, cidade da dança e, por causa da lenda, cidade dos príncipes...
Cidade de príncipes?

Que nada!!

Joinville é um sapo que não ganhou o beijo da princesa.

E do jeito que chove, só sendo sapo, mesmo!

Imagem extraída do site www.camaraschroeder.sc.gov.br