terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Vinícius de Moraes

Sombra e luz

(...)

E um gato e um soneto
No túmulo preto
E uma espada nua
No meio da rua
E um bezerro de ouro
Na boca do lobo
E um bruto alifante
No baile da Corte
Naquele cantinho
Cocô de ratinho
Naquele cantão
Cocô de ratão.

Violino moço fino
– Quem se rir há de apanhar.

Violão moço vadio
– Não sei quem apanhará.

(...)

Homenagem ao ratinho que anda passeando por entre as mesas da agência onde trabalho.

iicc, iicc

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